sábado, 3 de dezembro de 2011

Trabalhos dos alunos do 7º Ano

Trabalhos realizados pelos alunos do Colégio Municipal Carlos Gramático 
Todos os alunos que realizaram o trabalho estão de parabéns. Continuem assim.
Um grande abraço.
professor: Alexandre.

Caravelas
Luiz Emanuel 701


Yasmim 702

Yasmim (2)



Caylon 701

CASTELOS MEDIEVAIS








 

sábado, 13 de agosto de 2011

As Grandes Navegações - RIVED

COLÉGIO MUNICIPAL CARLOS GRAMÁTICO
ASSUNTO: Grandes Navegações
7º Ano do Ensino Fundamental
Objetivos do RIVED
O RIVED é um programa da Secretaria de Educação a Distância - SEED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais, na forma de objetos de aprendizagem. Tais conteúdos primam por estimular o raciocínio e o pensamento crítico dos estudantes, associando o potencial da informática às novas abordagens pedagógicas. A meta que se pretende atingir disponibilizando esses conteúdos digitais é melhorar a aprendizagem das disciplinas da educação básica e a formação cidadã do aluno. Além de promover a produção e publicar na web os conteúdos digitais para acesso gratuito, o RIVED realiza capacitações sobre a metodologia para produzir e utilizar os objetos de aprendizagem nas instituições de ensino superior e na rede pública de ensino.

Breve Histórico
Em 1997 houve o acordo Brasil-Estados Unidos sobre o desenvolvimento da tecnologia para uso pedagógico. A participação do Brasil teve início em 1999 por meio da parceria entre Secretaria de Ensino Médio e Tecnológica (hoje SEB) e a Secretaria de Educação a Distância (SEED). Brasil, Peru e Venezuela participaram do projeto. A equipe do RIVED, na SEED, foi responsável, até 2003, pela produção de 120 objetos de Biologia, Química, Física e Matemática para o Ensino Médio. Em 2004 a SEED transferiu o processo de produção de objetos de aprendizagem para as universidades cuja ação recebeu o nome de Fábrica Virtual. Com a expansão do RIVED para as universidades, previu-se também  a produção de conteúdos nas outras áreas de conhecimento e para o ensino fundamental, profissionalizante e para atendimento às necessidades especiais. Com esta nova política, o RIVED - Rede Internacional Virtual de Educação passou a se chamar RIVED - Rede Interativa Virtual de Educação.

Os objetos de aprendizagem produzidos pelo RIVED
Um objeto de aprendizagem é qualquer recurso que possa ser reutilizado para dar suporte ao aprendizado. Sua principal idéia é "quebrar" o conteúdo educacional disciplinar em pequenos trechos que podem ser reutilizados em vários ambientes de aprendizagem. Qualquer material eletrônico que provém informações para a construção de conhecimento pode ser considerado um objeto de aprendizagem, seja essa informação em forma de uma imagem, uma página HTM, uma animação ou simulação.
Os objetos de aprendizagem produzidos pelo RIVED são atividades multimídia, interativas, na forma de animações e simulações. A possibilidade de testar diferentes caminhos, de acompanhar a evolução temporal das relações, causa e efeito, de visualizar conceitos de diferentes pontos de vista, de comprovar hipóteses, fazem das animações e simulações instrumentos poderosos para despertar novas idéias, para relacionar conceitos, para despertar a curiosidade e para resolver problemas. Essas atividades interativas oferecem oportunidades de exploração de fenômenos científicos e conceitos muitas vezes inviáveis ou inexistentes nas escolas por questões econômicas e de segurança, como por exemplo: experiências em laboratório com substâncias químicas ou envolvendo conceitos de genética, velocidade, grandeza, medidas, força, dentre outras.

Acesso aos objetos
Os conteúdos do RIVED ficam armazenados num repositório e quando acessados, via mecanismo de busca, vêm acompanhados de um guia do professor com sugestões de uso. Cada professor tem liberdade de usar os conteúdos sem depender de estruturas rígidas: é possível usar o conteúdo como um todo, apenas algumas atividades ou apenas alguns objetos de aprendizagem como animações e simulações.
Além dos conteúdos produzidos pela equipe do RIVED e pelo Fábrica Virtual, também estão publicados conteúdos premiados pelo PAPED (chamada 2), Concurso RIVED e outros adquiridos por meio de parcerias com instituições de ensino.

Acesse o link abaixo para iniciar as atividades.
As grandes navegações dos séculos  XV E XVI – A viagem de Fernão de Magalhães 


Navegar é preciso... as grandes Navegações dos séculos XV e XVI



Era Vargas - análise iconográfica.

COLÉGIO MUNICIPAL CARLOS GRAMÁTICO
ASSUNTO: Era Vargas
9º Ano do Ensino Fundamental
ATIVIDADE: Análise de charges

As imagens abaixo representam várias passagens da chamada Era Vargas, exceto a penúltima que também faz referência ao segundo governo (1951-54)
                                                                                                  Dica: Atenção aos detalhes das charges.
Sua tarefa é analisar as imagens de acordo com o contexto em que foi produzida e/ou a situação a que se refere.

Implantação do Estado Novo
A que documento o personagem que se dirige a Vargas se refere? a que golpe Vargas se refere?


Estado Novo - Populismo
Qual o significado da "fala" do espelho: "O seu é populista sim, já democrático... 


A Hora do Brasil
Qual aimportância do rádio e mais especificamente da Voz do Brasil, para o governo Vargas?


O Estado Novo
Quais as características apresentadas na legenda, isto é, quais as relações entre Vargas e os personagens em que ele se "transforma"? 


Trajetória
Explique a trajetória política de Vargas representada na charge.
Dica: ao analisar a charge atente nas roupas e no número de personagens que representam vargas nas várias etapas de sua vida política.

Integralismo
Que "personagem" da História do período estudado Vargas segura pela corrente? 
Que explicação, você pode dar para a atitude do “personagem” analisado?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Trabalhando com fontes históricas

     Abaixo são apresentadas cinco importantes fontes iconográficas para o estudo do período napoleônico. por meio da análise de retratos de Napoleão Bonaparte, pode-se ter uma ideia do processo de construção do mito que envolveu sua imagem e como esta deveria ser introjetada no imaginário coletivo. As três primeiras obras revelam, na sequência: o "legislador", o general e o imperador em toda a sua glória. Sendo que a terceira pintada postumamente nos apresenta uma visão diferente da segunda pintura.
     Já a quarta obra, elaborada postumamente, transmite outros sentimentos, que revelam a frustação com o projeto político napoleônico de tornar a França na maior potência do contenente europeu.
     O grupo pode acessaar tanto as páginas da web indicadas no final, como o seu livro didático. 

Nesta pintura, Napoleão é retratado como Primeiro Cônsul. O período do Consulado estendeu-se de 1799 a 1804.
1) Quais são as características desse período?
2) Como essas características se relacionam a pintura?


Dominique, Jean Auguste. Retrato de Napoleão, Primeiro Cônsul. 1803-04.
Jacques-Louis David foi o pintor oficial de Napoleão e o artista que mais contribuiu para transformar o imperador em um verdadeiro mito. Nesta pintura, intitulada “Passagem de São Bernardo” elaborada em 1800.
3) O que demonstra a pintura?
4) Por que podemos afirmar que essa pintura é uma imagem idealizada?


David, Jacques-Louis. Passagem de São Bernardo. 1800.  
Delaroche, Paul. Bonaparte cruzando os Alpes. 1848

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Exu e outros orixas no filme Besouro



Esse Trailer está relacionado ao estudo das mitologias africanas especialmente a mitologia Yorubá.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=-5seETKymDI

Plano de aula: Mitologias Africanas e Afro-Brasileiras.




Docentes da Educação Básica, bibliotecários e pesquisadores participantes do I Curso Mitologias Africanas e Afro-Brasileiras, realizado no último mês de março (RJ), pela Revista África e Africanidades, produziram reflexões e planejamentos de atividades pedagógicas sobre o tema, como atividades práticas do curso.
Meu plano de aula:
História: África e Africanos no Brasil.
A participação dos africanos e afrodescendentes na formação da sociedade brasileira.

Outros planos de aula

terça-feira, 21 de junho de 2011

Jogo A tumba do farao | Jogos Online de Ação

Click no link. Jogo A tumba do farao Jogos Online de Ação
Descrição do Jogo on-line:Capture o máximo que puder de ouros e saia da tumba do Faraó são e salvo.
Como Jogar:Setas do teclado: movem o personagem
Teclas A e Z: exibe os itens
Barra de espaço: usa o ítem
Tecla Tab: exibe o mapa

terça-feira, 3 de maio de 2011

ANTIGO EGITO - PARTE 2 (II)


Vídeo elaborado pela equipe da TV Escola sobre o Egito.
Após assistir ao vídeo responda as perguntas no caderno.

ANTIGO EGITO - PARTE 1 (I)


Vídeo elaborado pela equipe da TV Escola sobre o Egito.
Após assistir ao vídeo responda as perguntas no caderno.

GRANDES CIVILIZAÇÕES - MESOPOTÂMIA - PARTE 2 (IV)


Vídeo elaborado pela equipe da TV Escola sobre a Mesopotâmia.
Após assistir ao vídeo responda as perguntas no caderno.

GRANDES CIVILIZAÇÕES - MESOPOTÂMIA - PARTE 1 (III)



Vídeo elaborado pela equipe da TV Escola sobre a Mesopotâmia.
Após assistir ao vídeo responda as perguntas no caderno.

Mesopotâmia - As grandes civilizações (II)


Após assistir o vídeo respondas as perguntas propostas em seu caderno.

Mesopotâmia (I)



Após assistir o vídeo respondas as perguntas propostas em seu caderno.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Como fazer... uma maquete de um "castelo medieval"

Como fazer um Castelo de Material Reciclavél!

Você está procurando por como fazer um castelo de material reciclável ou como fazer uma maquete de castelo.
Como um pouquinho de esforço, e algumas coisa que iriam para o lixo, você pode fazer este incrivél Castelo Medieval!



Material necessário:
* Cola
* Tesouras (sem ponta)
* Fita adesiva
* Caixa do tecido
* Caixa da pizza
* Caixa de sabonete
* Tubo de palel toalha
* Caixa do ovo
* Jornal
* Pote de achocolatado
* Copos descartavéis
* Caixa de sapato
* Caixas de sabão em pó
* Tinta acrilica
* Esponja
* Pincel
1. Use a caixa de papelão para fazer a estrutura principal de seu castelo, (chamada de sustento) escolha uma caixa que seja proporcional a seus brinquedos de ação. Corte um dos lados da caixa para o acesso interior e reforce todas as emendas com a fita adsiva. Corte janelas, portas onde você preferir.
2. Torres da caixa de leite. Corte uma caixa retangular ao meio, a seguir corte janelas de ambas as metades para fazer 2 bases da torreta. Corte uma caixa pequena em forma de cerca e cole às partes superiores das bases. Corte as passagens secretas do sustento da caixa de papelão (veja etapa 7), a seguir cole as torretas terminadas à parte superior.

3. Fundação da caixa da pizza. Cole sua base de castelo em uma caixa limpa da pizza (colada fechada). Você pode igualmente usar uma folha de papelão.
4. Torres do tubo de papel toalha (ou vários de papel higienico colados com fita)Determine onde suas torres unirão ao castelo, a seguir corte as entradas e nas janelas da torre. Cole as torres no lugar.


5. Caixa de ovos para o balcão. Corte uma seção 3 espaços para ovos de uma caixa vazia do ovo, e coloe sob uma abertura no castelo.
6. Arco de pedras de jornal. Role uma folha de jornal e prenda com fita adesaiva acima da entrada principal. Cole um cabo ou barbante a cada lado do ponte elevadiça , à parte superior da porta.

7. Corredor secreto. Antes de unir as torres, os furos cortados na parte superior da caixa de papelão para sua corrediça do tubo e a rampa (veja a página seguinte). Certifique-se que os furos são grandes bastante para que as figuras caibam completamente.

8.Mezanino de caixa de sabão ou cereal. Corte ao meio, faça uma abertura da porta, e prenda a caixa à parte superior do castelo.
9. Quartos de lata de achocolatado. Corte portas e janelas de uma lata de plástico ou papelão (um pote de doce ou margarina funciona bem). Prenda a seu mezanino

10. Varanda de copo descartavél. O corte um copo descartavél, criando abas laterais, como mostrado, a seguir prenda o copo na frente de uma janela ou de uma porta.









11. Sotão de caixa de sapato. Corte uma caixa de sapato ou uma outra caixa pequena como (a) mostrado, a seguir coloque-a dentro de seu castelo para dar forma a um quarto interior. Em seguida, prenda a tampa da caixa de sapato (b) sobre o quarto criando um sotão ou um segundo andar. Para a estabilidade, igualmente prenda o sotão às paredes internas do castelo.
12. Tubo e deslizante para passagem segreta. Corte um tubo de toalha de papel, encaiche entre o assoalho e a abertura do telhado para o corredor secreto, dobrando as extremidades e cortando uma entrada na parte inferior. Para a corrediça, corte um tubo em parcialmente longitudinalmente e prenda no lugar entre o sotão e a outra abertura.




13. Escadaria de caixa de sabonete ou fósforo. Corte caixas ao meio e prenda junto como mostrado. Prenda as escadas no lugar.
14. Pintura. Cubra todas as junções e emendas com a fita adesiva para um revestimento mais liso, a seguir pinte seu castelo para dentro e para fora com tinta acrílica.

15. Carimbe os tijolos. Uma vez que a pintura está seca, use uma parte pequena de esponja e de uma tinta de cor diferente para adicionar tijolos.



16. Faça cones de papel e cole parte superior de uma torre, como mostrado acima para a direita.

17. Faça bandeirinhas com papel colorido cole a base delas em um palitinho de churrasco e prenda parte superior da torre.


Pronto! Ai está seu próprio castelo com passagem segreta e tudo.
Fonte:http://comofazertudoemartesanato.blogspot.com/2008/12/como-fazer-um-castelo-de-material.html

terça-feira, 1 de março de 2011

"Pré-História" Revisão.

Era uma vez o Homem - fragmento.
Vídeo animado - em português - sobre o processo de evolução do ser humano.
Bom material para entender como vivia o ser humano na chamada pré-história do homem.
Divirta-se e aprenda.
Para acessá-lo é só clicar no link abaixo:
http://videos.sapo.pt/z4cmYO9gJWcd4Bwd40Dl

Governos vargas (E se...)

E se Getúlio não tivesse cometido o suicídio?

Por: Vinicius CabralE se Getúlio Vargas não tivesse se matado, ainda mais deixando aquela carta?
     Primeiro nós precisamos entender qual era a real situação política de Getúlio Vargas naquele momento, pois assim como foi sua saída após o seu primeiro governo - que durou de 1930 a 1945 - as circunstâncias em 1954 não estavam favoráveis à sua permanência. Longe de mim tentar explicar aqui, em poucas linhas, tudo que aconteceu durante o segundo governo Vargas e fazer uma análise do meu ponto de vista sem errar. Não dá! Mas eu posso utilizar o espaço da coluna "E se..." para fazer um exercício de imaginação. Afinal de contas, esta é a proposta da coluna, nada mais que um exercício de imaginação a partir dos fatos históricos.
O "Pai dos pobres"... e a "Mãe dos ricos":     Assim Getúlio era e ainda é chamado por alguns. É certo que a alcunha de "Pai dos pobres" era a mais utilizada, mas muitos chamavam o gaúcho de São Borja de "Mãe dos ricos" - pelas costas, claro.
     É fato que Getúlio construiu sua carreira política em cima de atitudes paternalistas para com a população. Foi durante seu governo que foram instituídas a maioria das leis trabalhistas que vigoram até hoje. Mas apesar da ajuda aos menos favorecidos, alguns setores da sociedade reclamavam também da falta de atitude de Getúlio em realmente querer mudar o Brasil. Estas críticas, inclusive, são feitas hoje por setores políticos e parte da sociedade ao presidente Lula.
     Mesmo assim, após ser deposto em 1945, Getúlio volta "nos braços do povo" em 1951, após ser eleito para a presidência de forma democrática. E ele não descansou enquanto esteve no poder: criou a Eletrobrás, a Petrobrás e bateu de frente com diversas empresas estrangeiras que remetiam seus lucros para o exterior. Em 1952 um decreto instituiu o limite de 10% para estas remessas saírem do país. Em 1953 Getúlio nomeia João Goulart - ele mesmo, que seria eleito presidente mais à frente - como ministro do Trabalho, com o objetivo de melhorar a política trabalhista e aproximar ainda mais os trabalhadores do governo. Goulart então propõe ao governo o aumento de 100% do salário mínimo!
     Claro que esta proposta desagradou aos empresários e alguns políticos que faziam forte oposição ao presidente. Nesta época Carlos Lacerda, líder da UDN e principal crítico de Vargas, atacava diretamente o governo, acusando Vargas de estar metido em um "mar de lama", pois ele acumulava privilégios para aliados políticos e parentes - qualquer semelhança com algo que está acontecendo HOJE no Senado brasileiro NÃO É mera coincidência -, além de acusar Vargas de tentar instituir no Brasil uma República Operária, dando brecha para a futura entrada do comunismo no Brasil.     Havia também o descontentamento das Forças Armadas, por causa da permanência de João Goulart no posto de ministro - Jango era persona non grata, pois sempre foi considerado pelos seus pares um político de forte orientação comunista. E o fato que desencadiou todo o processo que culminou com o suicídio de Vargas foi o atentado sofrido por Carlos Lacerda, em 5 de agosto de 1954, na rua Toneleiros, no Rio de Janeiro. No episódio o major Rubens Florentino Vaz morreu defendendo Lacerda, e nas investigações do crime ficou provada a participação de Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal de Getúlio.
     A situação de Vargas ficou insustentável. Lacerda aumentou a carga às críticas, parte do Congresso e os militares pediam sua renúncia. E na noite do dia 24 de agosto de 1954, Vargas comete o suicídio, dando um tiro no peito, próximo ao coração.
     Com a notícia de sua morte e a publicação de sua carta-testamento nos vários jornais da época, muitas manifestações populares tiveram início, e a sede da UDN, jornais anti-getulistas e a embaixada dos EUA foram invadidos pelos manifestantes simpatizantes de Getúlio.
     Mas a pergunta é: e se ele não tivesse se matado? Como eu disse no início do texto, é complicado tentar desvendar o que aconteceria. Na verdade, existem algumas hipóteses que eu considero neste caso. São elas:
Alguém mataria Getúlio e divulgaria uma carta com as mesmas palavras, ou com a mesma essência:     Os chamados "teóricos da Conspiração" acreditam, inclusive, que esta é a verdade! Getúlio não teria cometido o suicídio, mas uma segunda pessoa dentro do quarto teria tirado a vida do presidente. O fato da carta ser divulgada com a mesma essência vem de encontro com a manutenção da figura do estadista para com o povo, justamente para tentar esfriar os ânimos dos mais exaltados. Se a oposição fosse responsável pela morte de Getúlio o ambiente poderia ficar incontrolável em todo o país. E para quem quiser ler a carta, pode clicar neste link.
Getúlio renunciaria e nunca mais voltaria ao cenário político nacional:     É bom lembrar que Getúlio voltou para São Borja exilado em 1945, após o golpe que acabou com seu governo, mas voltou em 1951 eleito de forma democrática. Só que desta vez eu acho que ele não voltaria - ou melhor, não deixariam ele voltar - ao cenário político nacional. Apesar de ser o maior expoente do PTB até hoje, Getúlio talvez figurasse apenas no governo gaúcho após a renúncia. Se bem que João Goulart, mesmo preterido pelos militares, foi eleito vice-presidente do governo JK, e chegou à presidência mais tarde. A população clamava por um líder populista - JK foi eleito nestes moldes -, e caso Getúlio ainda estivesse vivo, ele seria o primeiro nome lembrado.
Getúlio dá um novo golpe de Estado e mantém-se no poder:     Esta hipótese é complicada, mas pode ser considerada. Apesar da insatisfação de grande parte das Forças Armadas, Getúlio poderia ter dado um novo golpe, como fez em 1937 e implantou o Estado Novo. Mas teria que retirar da equipe de governo uma grande parte dos colaboradores, e fazer o jogo dos empresários e poderosos do Brasil. Acho esta a opção mais improvável de todas, pois Getúlio teria que implantar uma ditadura mais pesada que a de 1937, devido à quantidade de opositores na época.
     E com relação à carta-testamento, eu acho que ela só foi divulgada por causa da morte de Getúlio. Se ele continuasse vivo esta carta talvez nunca viesse a público. Um discurso de renúncia com o mesmo tom da carta talvez tivesse o mesmo efeito do caso do suicídio ter sido na verdade um assassinato, ou seja: iria exaltar o ânimo da massa. E esta massa pressionando o governo provavelmente aceleraria o golpe militar que só ocorreu em 1964.

Fonte: http://www.historiazine.com/2009/09/e-se-getulio-nao-tivesse-cometido-o.html

Os bandeirantes (E se...)

E se não existissem os bandeirantes?

Por: Vinicius Cabral
     A melhor pergunta para o título é a seguinte: "Como seria o território brasileiro sem a interferência dos bandeirantes?", mas eu preferi adequar o título à coluna "
E se..." e preferi este título que está aí em cima. E ciente de que vocês entenderam a intenção da pergunta-título, vamos ao texto.
     Quantas vezes vocês já ouviram falar que o Brasil é um "país continental"? Com seus exatos 8.511.965 Km², o Brasil poderia abrigar facilmente em seu espaço geográfico dezenas de outros países. Realmente é muita terra.
     Mas nem sempre foi assim. No período colonial, logo após a chegada dos portugueses, o Brasil, ainda Terra de Vera Cruz e depois Terra de Santa Cruz, era limitado pelo Tratado de Tordesilhas, uma linha imaginária que passava a 370 léguas a oeste da ilha de Cabo Verde e que dividia o continente americano entre portugueses e espanhóis. Todas as terras "descobertas" que estavam a leste desta linha eram posses de Portugal, e o que estava a oeste - a maior parte, diga-se de passagem - era domínio espanhol, como no mapa abaixo:
A linha amarela representa o Tratado de Tordesilhas.

     Os portugueses começaram a ocupar o território lá pelo ano de 1535, após a divisão das
capitanias hereditárias em 1534, mas essa ocupação ocorreu de forma mais consistente apenas no litoral. O interior, além de desconhecido, era uma grande mata fechada apinhada de nativos que muitas vezes não eram tão amistosos com os portugueses.
     Algumas pequenas vilas foram fundadas ao longo do século XVI, e muitas hoje são grandes cidades. Salvador, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo são alguns exemplos. E foi de São Vicente e São Paulo - na época pequenas vilas pertencentes à capitania de São Vicente - que partiram os principais desbravadores do que viria a ser o território brasileiro. Nós os chamamos de bandeirantes, e suas expedições aumentaram consideravelmente o espaço geográfico do Brasil.
     Mas para entender ou tentar explicar como seria o Brasil sem estas expedições, vamos falar um pouco dos bandeirantes.

Os desbravadores e seus vários objetivos:
     Os bandeirantes eram aventureiros que, financiados pela Coroa portuguesa - mas sem facilidades logísticas, lembrando que estamos falando de séculos XVII e XVIII -, adentraram no território brasileiro. A principal motivação para a Coroa apoiar estas expedições era financeira. No nordeste já tínhamos uma produção açucareira relativamente forte, mas no sul - onde hoje é a região sudeste - o solo não era tão propício a plantação de cana-de-açúcar. As entradas e bandeiras, nomes pelos quais ficaram conhecidas estas expedições, partiam do litoral paulista - principalmente da vila de São Vicente - rumo ao interior.

[
fonte]

    Além dos exploradores patrocinados pela Coroa, existiam também os bandeirantes que, de forma independente, buscavam os seguintes objetivos:

- Bandeiras de aprisionamento: tinham por objetivo capturar nativos e vende-los como escravos. Os bandeirantes costumavam basear-se próximos aos acampamentos e vilas fundadas pelos jesuítas, pois estes estavam interessados na conversão dos nativos e normalmente acabavam reunindo um grande número em sua volta.
- Bandeiras de mineração ou bandeirantismo prospector: o foco era a descoberta de metais preciosos. Normalmente estas expedições seguiam cursos de rios, duravam um tempo maior e foram as responsáveis pelas maiores entradas no interior do Brasil. No nordeste nós tivemos também bandeiras ocupadas em recolher as chamadas drogas do sertão, que na verdade não eram drogas como nós conhecemos hoje em dia, mas sim especiarias que não existiam na Europa, como o cacau, o guaraná e a castanha.
- Bandeiras de contrato: tinham objetivos diversos, que iam desde a captura de escravos fugitivos e futuramente descoberta e destruição dos quilombos, combate de populações nativas violentas à ocupação portuguesa, ocupação de novas terras e os dois motivos citados acima - mineração e aprisionamento. Coloquei esta modalidade separada porque algumas expedições eram contratadas pelos senhores de engenho, ao invés da Coroa, o que caracteriza uma bandeira particular.
     E como o Brasil era um grande espaço de terra povoado apenas por nativos que, segundo os portugueses, não tinham direitos sobre as terras, muitos espaços foram ocupados durante as expedições, e esta ocupação foi acontecendo de forma gradativa.     Nos caminhos por onde passavam os bandeirantes eram fundadas vilas que com o tempo cresciam ao receber novos moradores em busca de novas terras. Estes moradores, longe das facilidades das vilas mais antigas, atraíam mascates e tropeiros, aqueles comerciantes nômades que também ajudavam a aumentar o comércio interno da colônia, formando assim uma espécie de ciclo populacional que ajudava no aumento destas pequenas vilas.
     Quanto à cessão das terras, elas eram controladas pelos capitães donatários ou pelos responsáveis diretos pela capitania - lembrando que alguns capitães sequer pisaram em solo brasileiro - no sistema de doação de sesmarias, que durou até a época imperial.

Agora vamos dar uma olhada no mapa das principais bandeiras e começar a discutir a importância dos bandeirantes:

Clique na imagem para vem bem maior.


A ocupação do território brasileiro:
     Reparem naquela linha azul que sai do litoral paulista vai até a foz do rio Amazonas, em Gurupá, no Pará. É o caminho percorrido pelo bandeirante Antônio Raposo Tavares. Além de ultrapassar o Tratado de Tordesilhas e acompanhar o curso do rio Madeira e depois o rio Amazonas atrás de nativos e escravos fugitivos, Raposo Tavares também vai fazer outras expedições no sul e centro-oeste do Brasil. Além dele, Manuel Preto, Pascoal Moreira Cabral e Fernão Dias Pais também formaram expedições que percorreram as regiões sul e centro-oeste do Brasil. No centro e no nordeste tivemos as bandeiras de Bartolomeu da Silva, Borba Gato, Domingos Calheiros, Moraes Navarro, entre outros.
     Nas regiões mais ao centro da América do Sul os espanhóis já iniciavam o povoamento por conta das minas de Potosí, no Peru, e outros veios de prata encontrados próximo às regiões dos rios Paraguai, Uruguai e Paraná, onde foram fundadas vilas, como na região de Sete Povos das Missões, Guaíra e Xerez. Além da ocupação por parte dos garimpeiros também podemos citar os jesuítas, que já estavam atrás de nativos para converter ao catolicismo.
     Como já foi citado, gradativamente estas vilas atraíam mascates, tropeiros, comerciantes abriam pequenas lojas de secos e molhados onde vendiam de tudo, estalagens onde os viajantes podiam passar a noite também eram construídas. E estas pessoas respondiam à Coroa portuguesa! Temos que citar também o interesse dos portugueses em ultrapassar a linha imaginária, ainda mais após a União Ibérica, que teve início em 1580, quando portugueses e espanhóis respondiam à Coroa espanhola. Com o fim da União, em 1640, portugueses estavam ocupando livremente regiões espanholas e, é lógico, não estavam interessados em deixar o terreno.
     Para o historiador Jaime Cortesão, havia também uma diferença muito grande entre os nativos que viviam no futuro território brasileiro e os que habitavam a região da bacia do Prata até os Andes. Segundo ele,

"(...) o meridiano de Tordesilhas amputava com violência a vasta unidade geográfica e econômica, rodeada como uma ilha pelas bacias fluviais de Paraguai e do Madeira. O mesmo se pode afirmar acerca da humanidade indígena (os tupi-guarani e os aruaque) que a habitava e oferecia tão notável contraste cultural com os quixua e aimara dos planaltos andinos. Ou os espanhóis, baixando o Amazonas e seus afluentes, de um lado, e, do outro, subindo o Paraná, restabeleciam aquela unidade, expulsando os portugueses da sua legítima mas inviável faixa ocidental; ou os segundos, aliados aos antigos possuidores da terra e seguindo o caminho oposto, realizavam a unidade da grande ilha Brasil, amazônica-platina." [1]

Neste impasse os portugueses levaram a melhor, ocupando cada vez mais o território que, pelo Tratado de Tordesilhas, era espanhol.     Esta ocupação do território vai levar as duas coroas a um novo tratado, o de Madri, celebrado em 1750. O território brasileiro após este tratado ganhou estas fronteiras do mapa ao lado. Bem parecido com o Brasil atual, concordam?
     Outras áreas foram conquistadas e anexadas ao longo do tempo - como por exemplo o Acre, território boliviano anexado ao Brasil em 1903 - até o mapa atual que nós nos acostumamos a ver nos atlas. Mas com certeza o Brasil não chegaria a estas dimensões se não fossem os bandeirantes, os primeiros desbravadores do interior do Brasil.
     Eu gostaria até de entrar no mérito da discussão dos bandeirantes versus jesuítas e suas interferências no desenvolvimento das populações nativas, mas acho que neste texto não cabe esta discussão. Prometo que futuramente voltaremos a tratar desta discussão - que, aliás, dá pano-prá-manga e é bem interessante. Aguardem.

Referências:
[1] CORTESÃO, Jaime. Pauliceae lusitana monumenta historica. Citado no artigo "Conquista e ocupação da Amazônia: a fronteira Norte do Brasil", da pesquisadora Regina Maria A. Fonseca Gadelha, encontrado
neste link.