quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A Ilíada e Odisséia

Abaixo encontra-se inúmeras informações sobre a Guerra de Tróia. Utilize essas informações para realizar as atividades.

Ilíada e Odisséia

Ilíada e Odisséia são duas epopéias escritas pelo famoso escritor e poeta grego Homero.


Homero viveu por volta do século VIII a.C.,e foi um renomado aedo(poeta que cantava poemas e feitos heróicos na Grécia antiga),tendo como suas principais obras a Ilíada  e a Odisséia.Apesar de a própria existência de Homero ser contestada,devido à grande inexatidão com que é mencionado durante a história(as vezes como indivíduo,as vezes como várias pessoas),Homero fez uma grande contribuição histórica com a Ilíada e a Odisséia,pois ambas são a fonte de vários conhecimentos que temos sobre as tradições e costumes da Grécia antiga,após a invasão de tribos Dóricas.De forma resumida,na Ilíada Homeo narrou um período entre o nono e o décimo ano da guerra de Tróia,que foi iniciada segundo a lenda,com o sequestro de Helena,mulher do Rei grego Menelau,e que terminaria com os gregos vitoriosos.E a Odisséia nos conta as histórias de Ulisses(Odisseu),um famoso herói grego,que volta da guerra de Tróia para sua cidade natal ,Ítaca,e que no caminho sofre inúmeras provações,narradas na epopéia.

 Ambas as epopéias retratam de forma muito fiel os custumes gregos,inclusive a organização social da época,que era feina em genos,ou, grandes famílias que administravam determinada cidade ou região.Além disso,a  própria existência de Tróia foi descoberta através da Ilíada(mesmo que a real existência da cidade seja muito contestada).Boa parte do que sabemos hoje sobre a Grécia após a invasão dórica vem das epopéias homericas.
http://horahistoria.blogspot.com.br/2010/12/iliada-e-odisseia.html

A líada e Odisséia são duas epopéias escritas pelo famoso escritor e poeta grego Homero.
Homero viveu por volta do século VIII a.c. e foi um renomado aedo (poeta que cantava poemas e feitos heróicos na Grécia antiga), tendo como suas principais obras a Ilíada  e a Odisséia. Apesar de a própria existência de Homero ser contestada devido à grande inexatidão com que é mencionado durante a história (as vezes como indivíduo, as vezes como várias pessoas), Homero fez uma grande contribuição histórica com a Ilíada e a Odisséia pois ambas são a fonte de vários conhecimentos que temos sobre as tradições e costumes da Grécia antiga após a invasão das tribos Dóricas. De forma resumida, na Ilíada Homero narrou um período entre o nono e o décimo ano da guerra de Tróia que foi iniciada segundo a lenda com o sequestro de Helena, mulher do Rei grego Menelau, e que terminaria com os gregos vitoriosos. E a Odisséia nos conta as histórias de Ulisses (Odisseu), um famoso herói grego que volta da guerra de Tróia para sua cidade natal, Ítaca, mas que no caminho sofre inúmeras provações, narradas na epopéia.
Ambas as epopéias retratam de forma muito fiel os costumes gregos, inclusive a organização social da época e grandes famílias que administravam determinada cidade ou região. Além disso, a própria existência de Tróia foi descoberta através da Ilíada (mesmo que a real existência da cidade seja muito contestada). Boa parte do que sabemos hoje sobre a Grécia após a invasão dórica vem das epopéias homéricas.
“Ilíada”
A Ilíada, é um poema épico composto de 24 cantos escritos em versos, cujo tema é um episódio da guerra de Tróia.
A ação se passa no nono ano do cerco imposto a Tróia pelos gregos, centrando em Aquíles, cuja ira foi provocada pelo rapto de sua escrava Briseida e pela perda de seu amigo íntimo, Pátroco. Este foi morto por Heitor em combate e teve o seu corpo arrastado pelo mesmo para o torno do túmulo de Pátroco, que terminou por restituí-lo a Príamo, rei de Tróia e pai da vítima. Aquiles porém é em seguida morto por Páris.
“Odisséia”
A Odisséia é consagrada ao retorno de Ulisses, que durante 10 anos, afrontou perigos na terra e no mar, antes de poder chegar ao reino de Ítaca. O mar é quase que o personagem principal, onde Ulisses batalhou como herói, em esforços para voltar para casa.
Na primeira parte, “Telemaquia”, Telêmaco parte a procura do pai. Na segunda parte, “Volta de Ulisses”, recolhido após um naufrágio, pelo rei Alcino, ele relata suas peregrinações que o levaram até o Ciclope de um olho só, devoradores de homens, e como ele e sua tripulação o cegaram, a fim de fugirem de seu poder. Conta também como foi protegido por seu próprio fascínio mágico, forçando a feiticeira Circe a quebrar o encanto que tinha transformado sua tripulação em porcos. Conta ainda como foi aos infernos, o mar das sereias e como  conseguiu proteger a sua tripulação tampando seus ouvidos com cera de abelha  e se amarrando com cordas ao mastro do navio, de forma que não pudesse mexer-se enquanto estava  sob o encanto das sereias e não forçasse sua tripulação à remar em direção da morte. Conta ainda histórias da ninfa Calipso.
E na terceira e última parte “a Vingança de Ulisses”, de volta a Ítaca Ulisses disfarça-se de mendigo e chega ao palácio, invadido pelos pretendentes à mão de sua esposa Penélope; ela, porém declara que só se casará com aquele que conseguir manejar o arco de Ulisses; nessa oportunidade, então, ele se dá a conhecer e massacra os pretendentes.
A epopéia comporta um aspecto coletivo que visa transmitir um conjunto de narrativas tradicionais relacionadas com a ordem do mundo e da comunidade, ordem cuja existência e estabilidade são frutos de proezas divinas de heróis excepcionais. A epopéia descreve-se então por longas narrativas poéticas de aventuras heróicas.
http://resumodelivrosvariados.blogspot.com.br/2013/04/iliada-e-odisseia-homero.html
 

‘Resumo Ilíada e Odisséia’

OS AEDOS

Os “Contadores de Histórias”, não surgiram hoje, não são do nosso século. Há muitos séculos atrás já se contavam histórias, não como contamos hoje, mas de uma maneira, bastante interessante.

                                                                                                                                                                                        Aedo

Na Grécia Primitiva existiam poetas que cantavam, declamavam ou recitavam acompanhando-se ao som de uma lira, poemas que celebravam os deuses e os heróis. Estes poetas eram conhecidos pelo nome de AEDOS.

Muitos foram os poetas que de geração para geração, cantaram suas histórias em meio à linguagem falada. Um dos últimos aedos foi Homero. Mas, muitos o antecederam.

 

   Busto de Homero

Os gregos cresciam ouvindo histórias e as conhecia de cor, não precisavam de coletâneas. Mas, para nosso deleite surgiu a escrita e os poemas de Homero foram registrados a partir do século VI a C. A “Ilíada”, junto com a “Odisséia”, constitui a primeira obra prima da literatura e é um modelo de epopéia¹ clássica.

Sobre Homero sabemos pouco ou quase nada, diziam que era cego e percorria o mundo Mediterrâneo recitando seus poemas. Viveu no Egeu, na Asia Menor, na costa da atual Turquia, por volta do século VIII a C.

Não sabemos se de fato compôs, as histórias que chegaram até nossos dias, alguns críticos diziam que algumas histórias antecederam Homero, portanto não eram dele. Não importa, ele as contou. E  por isso, hoje as conhecemos!

Homero compôs “A Ilíada” e a “Odisséia”, as duas histórias baseiam-se na guerra dos dez anos dos micênicos contra Tróia. A obra exalta o espírito de aventura dos gregos e a vitória da inteligência sobre a força bruta. Os gregos aprendiam a declamar estes poemas de memória, contavam a sua “história”.

Os poemas homéricos desfrutaram de grande popularidade na Antigüidade, serviam de base para o ensino, foram tomadas como padrão ético e construíram um exemplo incontestado para todos os poetas épicos, gregos ou latinos.

Quase toda a poesia épica ocidental está de alguma forma, baseada na “Ilíada” e na “Odisséia”: A “Eneida” de Vírgílio; os “Lusíadas” de Camões e outras.


 “ILÍADA”

A Ilíada, é um poema épico composto de 24 cantos escritos em versos, cujo tema é um episódio da guerra de Tróia.

A ação se passa no nono ano do cerco imposto a Tróia pelos gregos, centrando em
Aquíles, cuja ira foi provocada pelo rapto de sua escrava Briseida e pela perda de seu amigo íntimo, Pátroco, morto por Heitor em combate e arrasta seu cadáver em torno do túmulo de Pátroco, terminando por restituí-lo a Príamo, rei de Tróia e pai da vítima. Aquiles porém é em seguida morto por Páris.


“ODISSÉIA”

A Odisséia é consagrada ao retorno de Ulisses, que durante 10 anos, afrontou perigos na terra e no mar, antes de poder chegar ao reino de Ítaca.

O mar é quase que o personagem principal, batalhando com o herói Ulisses, em seus esforços para voltar para casa.

Na primeira parte, “Telemaquia”, Telêmaco parte a procura do pai.

Na segunda parte, “Volta de Ulisses”, recolhido, após um naufrágio, pelo rei Alcino, ele relata suas peregrinações, que o levaram até o Ciclope de um olho só, devoradores de homens, e como ele e sua tripulação o cegaram, a fim de fugirem de seu poder.

 Canta também como foi protegido por seu próprio fascínio mágico,  forçando a feiticeira Circe, a quebrar o encanto que tinha transformado sua tripulação em porcos.

Canta ainda como foi aos infernos, o mar das sereias e como  conseguiu proteger a sua tripulação tampando seus ouvidos com cera de abelha  e se amarrando com cordas ao mastro do navio, de forma que não pudesse mexer-se enquanto estava  sob o encanto das sereias e não forçasse sua tripulação à remar em direção da morte, canta ainda histórias da ninfa Calipso.

E na terceira e última parte “a Vingança de Ulisses”, de volta a Ítaca Ulisses disfarça-se de mendigo e chega ao palácio, invadido pelos pretendentes à mão de sua esposa Penélope; ela, porém declara que só se casará com aquele que conseguir manejar o arco de Ulisses; nessa oportunidade, então, ele se dá a conhecer e massacra os pretendentes.

¹ A epopéia comporta um aspecto coletivo, que visa transmitir um conjunto de narrativas tradicionais relacionadas com a ordem do mundo e da comunidade, ordem cuja existência e estabilidade são frutos de proezas divinas de heróis excepcionais. A epopéia descreve-se então por longas narrativas poéticas de aventuras heróicas nas quais intervém o maravilhoso.

https://meninasemarte.wordpress.com/tag/resumo-iliada-e-odisseia/

 RESENHA DAS OBRAS ILÍADA E OSISSEIA, DE HOMERO
 
      A obra a Ilíada do autor Homero, segunda edição da Marin Claret, com tradução por Odorico Mendes e impressão em 2003, apresenta-nos um texto com 532 páginas de excelente qualidade e em português casto e digno de plena poesia. Não só seus versos reclamam melodia em sua composição hexâmetra, mas a própria tradução nos apresenta um texto de profundo valor poético. Todos os seus 15.693 versos apontam para a construção de um texto latino, que mesmo sendo pejorativamente acusado de ser uma simples compilação e cópia de mitos e histórias gregas, não perde, de maneira alguma, seus valores históricos, estéticos e, principalmente, universais.
      Fato é que Homero nuca foi o autor de todos os mitos presentes na Ilíada. Fato é, também, que de maneira alguma precisaria ele ser o autor deles. A maestria com que compilou todas as histórias e a maneira com a qual estabeleceu ligação entre elas são fatos dignos de um verdadeiro artista que aprecia e equilibra em totalidade de perfeição sua obra de arte.
      Os valores temáticos presentes em toda a obra apontam para a construção de desenvolvimento argumentativo de princípios de conduta universal para a humanidade. Um leitor desavisado poderia perfeitamente acusar a obra de se portar como um tributo à violência e ao paganismo. A epopeia, entretanto, faz uso do pano de fundo da lendária guerra entre gregos e troianos (e por que não dizer entre gregos e seus valores, também?) para inicialmente construir uma atmosfera na qual paira um pleno determinismo da vontade dos deuses diante das vulnerabilidades humanas. O homem é figurado como atitude passional em potencial, a qual se realiza em plenitude hiperbólica nas figurações dos deuses. Eles seriam a máxima explosão da passionalidade humana. Como marionetes nas mãos dos todo-poderosos, a humanidade sucumbe diante de sua própria conduta guiada por sentimentos de egoísmo em contraste com piedade, honra em contraste com vaidade, desejo em contraste com obrigação, entre outros.
      Toda a história é dividida em livros que remontam cenas específicas nas quais homens e deuses são coparticipantes na construção do enredo de Homero. Os vinte e três livros narram não só eventos da guerra, mas o posicionamento humano diante dela e da manifestação de um possível fato personificado na existência divina. A obra é dividida da seguinte maneira: Livro I, a peste e a ira de Aquiles; Livro II, O sonho e a convocação dos exércitos; Livro III, Duelo de Menelau e Páris; Livro IV, Juramento violado e o início do combate; Livro V, Proezas de Diomedes e a participação dos deuses no combate; Livro VI, Proezas de Diomedes; Livro VII, Duelo de Heitor e Ájax; Livro VIII, Os deuses e a batalha; Livro IX, O desânimo dos gregos e a recusa de Aquiles; Livro X, A espionagem; Livro XI, Proezas de Agamêmnon; Livro XII, Heitor vence uma batalha; XIII, Combate próximo dos navios; Livro XIV, Júpiter é enganado por Juno; Livro XV, Novo confronto e a fuga dos gregos; Livro XVI, Ajuda de Aquiles e os feitos de Pátroclo; Livro XVII, Os feitos de Menelau; Livro XVIII, Manufatura das armas; Livro XIX, Aquiles vai ao campo de batalha; Livro XX, A guerra dos deuses; Livro XXI, O combate no rio; Livro XXII, Morte de Heitor; Livro XXIII, Jogos fúnebres para Pátroclo e Livro XXIV, O resgate do corpo de Heitor.
      A obra Ilíada inicia seu enredo com a desavença entre Aquiles e Agamêmnon por causa da posse de espólios de guerra. O rei, após sofrer com castigos do deus Apolo, devolve para os troianos a escrava Criseida e toma para si a escrava de Aquiles, Briseida. O filho de Peleu e da ninfa Tétis pensa em matá-lo, porém Minerva aconselha-o e sua mãe Tétis pede a Júpiter que o vingue. Juno, esposa de Júpiter ameaça-o diante dos outros deuses pedindo para que Júpiter não interceda por Aquiles. Zeus fica, assim, receoso, pois teme uma vingança de sua esposa. Uma assembleia entre os gregos é realizada para que se discuta a atitude tomada diante dos troianos. Zeus, em sonho, ordena que Agamêmnon arme seus exércitos. O rei faz sacrifícios a Zeus e cumpre a ordem. Os exércitos armados e em atitude de confronto provocam medo no líder troiano Páris, que recua e faz proposta de lutar com Menelau por Helena. O grego aceita e antes de matar Páris, o vê desaparecer de sua frente (foi transportado por Afrodite para seu quarto) e passa a reclamar seu prêmio a seu irmão. A segunda assembleia entre os deuses acontece no Olimpo. Zeus propõe que a guerra acabe com a paz entre os dois povos, porém Juno, indignada, recusa-se a aceitar e Zeus decide entregar os troianos nas mãos de Juno com a condição de que ele destruísse a cidade troiana. Minerva, enviada por Zeus ao campo de batalha, faz com que uma flecha seja atirada contra Troia, violando o tratado de não combate entre os exércitos. Após alvoroço entre os gregos, Apolo reanima-os lembrando-os de Aquiles. A batalha já ia longa e com grande interferência desordenada dos deuses. Júpiter, assim, proíbe os deuses de ajudar os gregos e os troianos, atitude que não acontece na íntegra, pois o próprio Zeus salva um troiano com seus raios. Os gregos desanimados seguem em direção de Aquiles, que plenamente revoltoso contra seu rei, recusa-se a lutar pelos gregos. Aquiles, indignado e desconsolado pela morte de Pátroclo, recebe consolo de sua mãe Tétis e certo de vingança quer voltar à guerra, já revestido por uma armadura feita pelo próprio Vulcano. Após vários feitos em batalha, chega a vez de Aquiles guerrear com Heitor. Heitor é salvo pelos deuses, porém Aquiles, após desavença com Apolo, volta aos muros de Troia arrependido e tem sua oportunidade de lutar contra Heitor, que é morto pelo filho de Tétis, que volta feliz aos gregos para trazer os jogos fúnebres a Pátroclo. A maldade e hostilidade de Aquiles em relação aos troianos se manifesta com sua atitude de passar três vezes em frente ao túmulo de Pátroclo arrastando o corpo de Heitor. Apolo despreza a atitude do filho de Peleu. Os deuses intervêm reclamando a Júpiter o corpo de Heitor. Aquiles o entrega a Príamo e este faz as honras fúnebres.
      Durante os milênios da humanidade a obra tem sido estudada de diversas maneiras. Ora rechaçada assumindo roupagem de paganismo, ora elevada aos patamares da genialidade humana. Cabe a cada época estabelecer seus pilares morais e éticos. Cabe a nossa época resgatar valores morais sólidos que ficaram perdidos em uma literatura de excelente valor artístico. Não seremos de maneira alguma acusados de anacronismo ao louvarmos as figuras construídas por toda a obra e nem muito menos seremos acusados de paganismo alienado diante do deleite e da beleza da mitologia greco-latina. Seremos, antes de tudo, presenteados com tamanha explosão catártica. Seremos contemplados com impressionante criação estética e aprisionados pela paixão que o homem desenvolve pela leitura após contato com obra de tamanha importância para a humanidade.
 
Sobre Helena de Tróia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Helena_%28mitologia%29
http://www.infopedia.pt/$helena-de-troia;jsessionid=Q5qhDndKB4rCkkGgaiN-AA__
http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0380
 
Sobre a Família Real Troiana:
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/gregos-x-troianos-luta-homens-deuses-434046.shtml
http://ateliedehistoria.blogspot.com.br/2009_11_01_archive.html

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