Atividades de revisão para a avaliação.
Ano: 8º
Tema: Imperialismo e suas consequências.
Tendo como base os seus estudos, a definição abaixo e o vídeo, crie uma legenda para cada uma das imagens e um pequeno texto explicativo.
Exemplo:
Abaixo a cartoon alemã de 1890 retrata um soposto "domingo a Tarde na África Ocidental". A imagem retrata os africanos ligados à selva, afirmando assim sua característica de um povo incivilizado, ligado a barbárie.
Fonte: http://imagohistoria.blogspot.com.br/2009/10/imperialismo-na-africa.html
(Congoleses com as mãos decepadas por se negarem ao trabalho escravo de imposição belga)
Tintin e o racismo
Na sua representação do Congo belga, o jovem Hergé reflete as atitudes coloniais do tempo imperialista. Ele próprio admitiu que representou o povo africano (congolês) de acordo com os estereótipos paternalistas do período. Em seu projeto fica muito claro os propósitos propagandísticos de fazer com que crianças belgas sintiam-se orgulhosas pela missão civilizadora na África.
Todavia Hergé esqueceu-se de retratar as ações imperialistas belgas sobre a população congolesa que ao se negarem trabalhar na extração de borracha e marfim eram duramente punidos. Ou seja, o rei belga Leopoldo II declarou em 1884, o Congo seu território particular, e mandava decepar as mãos dos congoleses que se recusavam a executar trabalho escravo.
Fonte: http://estudosavancadosinterdisciplinares.blogspot.com.br/2012/03/imperialismo-e-racismo-was-tintin.html
Leia o poema com atenção:
O Fardo do Homem Branco
Tomai o fardo do Homem Branco -
Envia teus melhores filhos
Vão, condenem seus filhos ao exílio
Para servirem aos seus cativos;
Para esperar, com arreios
Com agitadores e selváticos
Seus cativos, servos obstinados,
Metade demônio, metade criança.
Tomai o fardo do Homem Branco -
Continua pacientemente
Encubra-se o terror ameaçador
E veja o espetáculo do orgulho;
Pela fala suave e simples
Explicando centenas de vezes
Procura outro lucro
E outro ganho do trabalho.
Tomai o fardo do Homem Branco -
As guerras selvagens pela paz -
Encha a boca dos Famintos,
E proclama, das doenças, o cessar;
E quando seu objetivo estiver perto
(O fim que todos procuram)
Olha a indolência e loucura pagã
Levando sua esperança ao chão.
Tomai o fardo do Homem Branco -
Sem a mão-de-ferro dos reis,
Mas, sim, servir e limpar -
A história dos comuns.
As portas que não deves entrar
As estradas que não deves passar
Vá, construa-as com a sua vida
E marque-as com a sua morte.
Tomai o fardo do homem branco -
E colha sua antiga recompensa -
A culpa de que farias melhor
O ódio daqueles que você guarda
O grito dos reféns que você ouve
(Ah, devagar!) em direção à luz:
"Porque nos trouxeste da servidão
Nossa amada noite no Egito?"
Tomai o fardo do homem branco -
Vós, não tenteis impedir -
Não clamem alto pela Liberdade
Para esconderem sua fadiga
Porque tudo que desejem ou sussurrem,
Porque serão levados ou farão,
Os povos silenciosos e calados
Seu Deus e tu, medirão.
Tomai o fardo do Homem Branco!
Acabaram-se seus dias de criança
O louro suave e ofertado
O louvor fácil e glorioso
Venha agora, procura sua virilidade
Através de todos os anos ingratos,
Frios, afiados com a sabedoria amada
O julgamento de sua nobreza.
Envia teus melhores filhos
Vão, condenem seus filhos ao exílio
Para servirem aos seus cativos;
Para esperar, com arreios
Com agitadores e selváticos
Seus cativos, servos obstinados,
Metade demônio, metade criança.
Tomai o fardo do Homem Branco -
Continua pacientemente
Encubra-se o terror ameaçador
E veja o espetáculo do orgulho;
Pela fala suave e simples
Explicando centenas de vezes
Procura outro lucro
E outro ganho do trabalho.
Tomai o fardo do Homem Branco -
As guerras selvagens pela paz -
Encha a boca dos Famintos,
E proclama, das doenças, o cessar;
E quando seu objetivo estiver perto
(O fim que todos procuram)
Olha a indolência e loucura pagã
Levando sua esperança ao chão.
Tomai o fardo do Homem Branco -
Sem a mão-de-ferro dos reis,
Mas, sim, servir e limpar -
A história dos comuns.
As portas que não deves entrar
As estradas que não deves passar
Vá, construa-as com a sua vida
E marque-as com a sua morte.
Tomai o fardo do homem branco -
E colha sua antiga recompensa -
A culpa de que farias melhor
O ódio daqueles que você guarda
O grito dos reféns que você ouve
(Ah, devagar!) em direção à luz:
"Porque nos trouxeste da servidão
Nossa amada noite no Egito?"
Tomai o fardo do homem branco -
Vós, não tenteis impedir -
Não clamem alto pela Liberdade
Para esconderem sua fadiga
Porque tudo que desejem ou sussurrem,
Porque serão levados ou farão,
Os povos silenciosos e calados
Seu Deus e tu, medirão.
Tomai o fardo do Homem Branco!
Acabaram-se seus dias de criança
O louro suave e ofertado
O louvor fácil e glorioso
Venha agora, procura sua virilidade
Através de todos os anos ingratos,
Frios, afiados com a sabedoria amada
O julgamento de sua nobreza.
Rudyard Kipling
Fonte: http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/pi/pi06emdiante/pi200821.php
O poema é uma espécie de exortação ao poder imperial, um alento para que a florescente potência estadunidense, envolvida com a Guerra Filipino-Americana (1899-1902) e com questões resultantes do conflito com a Espanha (a Guerra Hispano-Americana, de 1898), como o controle de suas antigas colônias, assumissem de vez a responsabilidade do "fardo" da conquista e o dever da doutrinação sobre os povos atrasados, tão necessitados de amparo e orientação, como Reino Unido e outras nações europeias já haviam feito.
Dentro do pensamento vigente na época, trata-se de um eufemismo onde se percebe a crença numa superioridade racial quase divina que impõe ao homem branco a obrigatoriedade de civilizar as regiões atrasadas do mundo. Tudo isso encoberto por um forte senso moral e religioso.
Em outras palavras, uma nobre justificativa para as agressivas políticas expansionistas, mas carregada de um sentimento de entrega, de desprendimento, em nome de uma missão salvadora.
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