quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Imperialismo

Atividades de revisão para a avaliação.
Ano: 8º
Tema: Imperialismo e suas consequências.

Tendo como base os seus estudos, a definição abaixo e o vídeo, crie uma legenda para cada uma das imagens e um pequeno texto explicativo.






Exemplo:
Abaixo a cartoon alemã de 1890 retrata um soposto "domingo a Tarde na África Ocidental". A imagem retrata os africanos ligados à selva, afirmando assim sua característica de um povo incivilizado, ligado a barbárie.
Fonte: http://imagohistoria.blogspot.com.br/2009/10/imperialismo-na-africa.html













(Congoleses com as mãos decepadas por se negarem ao trabalho escravo de imposição belga)
Tintin e o racismo

Na sua representação do Congo belga, o jovem Hergé reflete as atitudes coloniais do tempo imperialista. Ele próprio admitiu que representou o povo africano (congolês) de acordo com os estereótipos paternalistas do período. Em seu projeto fica muito claro os propósitos propagandísticos de fazer com que crianças belgas sintiam-se orgulhosas pela missão civilizadora na África. 


Todavia Hergé esqueceu-se de retratar as ações imperialistas belgas sobre a população congolesa que ao se negarem trabalhar na extração de borracha e marfim eram duramente punidos. Ou seja, o rei belga Leopoldo II declarou em 1884, o Congo seu território particular, e mandava decepar as mãos dos congoleses que se recusavam a executar trabalho escravo. 

Fonte: http://estudosavancadosinterdisciplinares.blogspot.com.br/2012/03/imperialismo-e-racismo-was-tintin.html





Leia o poema com atenção:

O Fardo do Homem Branco
Tomai o fardo do Homem Branco -
     Envia teus melhores filhos
Vão, condenem seus filhos ao exílio
     Para servirem aos seus cativos;
Para esperar, com arreios
     Com agitadores e selváticos
Seus cativos, servos obstinados,
     Metade demônio, metade criança.

Tomai o fardo do Homem Branco -
     Continua pacientemente
Encubra-se o terror ameaçador
     E veja o espetáculo do orgulho;
Pela fala suave e simples
     Explicando centenas de vezes
Procura outro lucro
     E outro ganho do trabalho.

Tomai o fardo do Homem Branco -
     As guerras selvagens pela paz -
Encha a boca dos Famintos,
     E proclama, das doenças, o cessar;
E quando seu objetivo estiver perto
     (O fim que todos procuram)
Olha a indolência e loucura pagã
     Levando sua esperança ao chão.

Tomai o fardo do Homem Branco -
     Sem a mão-de-ferro dos reis,
Mas, sim, servir e limpar -
     A história dos comuns.
As portas que não deves entrar
     As estradas que não deves passar
Vá, construa-as com a sua vida
     E marque-as com a sua morte.

Tomai o fardo do homem branco -
     E colha sua antiga recompensa -
A culpa de que farias melhor
     O ódio daqueles que você guarda
O grito dos reféns que você ouve
     (Ah, devagar!) em direção à luz:
"Porque nos trouxeste da servidão
      Nossa amada noite no Egito?"

Tomai o fardo do homem branco -
     Vós, não tenteis impedir -
Não clamem alto pela Liberdade
     Para esconderem sua fadiga
Porque tudo que desejem ou sussurrem,
     Porque serão levados ou farão,
Os povos silenciosos e calados
     Seu Deus e tu, medirão.

Tomai o fardo do Homem Branco!
     Acabaram-se seus dias de criança
O louro suave e ofertado
     O louvor fácil e glorioso
Venha agora, procura sua virilidade
     Através de todos os anos ingratos,
Frios, afiados com a sabedoria amada
     O julgamento de sua nobreza.
          Rudyard Kipling
Fonte: http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/pi/pi06emdiante/pi200821.php

O poema é uma espécie de exortação ao poder imperial, um alento para que a florescente potência estadunidense, envolvida com a Guerra Filipino-Americana (1899-1902) e com questões resultantes do conflito com a Espanha (a Guerra Hispano-Americana, de 1898), como o controle de suas antigas colônias, assumissem de vez a responsabilidade do "fardo" da conquista e o dever da doutrinação sobre os povos atrasados, tão necessitados de amparo e orientação, como Reino Unido e outras nações europeias já haviam feito.
Dentro do pensamento vigente na época, trata-se de um eufemismo onde se percebe a crença numa superioridade racial quase divina que impõe ao homem branco a obrigatoriedade de civilizar as regiões atrasadas do mundo. Tudo isso encoberto por um forte senso moral e religioso.
Em outras palavras, uma nobre justificativa para as agressivas políticas expansionistas, mas carregada de um sentimento de entrega, de desprendimento, em nome de uma missão salvadora.
Fonte: http://geografiaetal.blogspot.com.br/2011/09/o-fardo-do-homem-branco.html 

DESAFIO
Tendo como base, as nossas discussões em sala de aula sobre as consequências do imperialismo e do darwinismo social faça uma análise crítica da imagem abaixo.


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